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dc.contributor.advisorSilva, Constanza Thaise Xavier-
dc.contributor.authorBarra, Bruna Bandeira-
dc.contributor.authorSantos, Daniela Moraes-
dc.contributor.authorMatozinho, Darah Vitória Paiva-
dc.contributor.authorFreitas, Gustavo Lustosa Elói de-
dc.contributor.authorCastro, Larissa Neves de-
dc.date.accessioned2025-12-11T17:42:58Z-
dc.date.available2025-12-11T17:42:58Z-
dc.date.issued2025-12-11-
dc.identifier.urihttp://repositorio.aee.edu.br/handle/aee/23504-
dc.description.abstractO transplante de órgãos no Brasil é essencial para a melhoria da qualidade de vida de pacientes com insuficiência orgânica terminal e é coordenado pelo Sistema Nacional de Transplantes. A doação de órgãos no Brasil tem sido um tema recorrente nas discussões sobre saúde pública, especialmente devido à necessidade crescente e envolve diversos fatores, principalmente sócio-culturais, que favorecem a recusa familiar e limitam o processo de doação de órgãos. Dessa forma, tem-se como objetivo identificar o perfil clínico epidemiológico dos doadores de órgãos efetivos no Brasil entre os anos de 2020 a 2024. A pesquisa é de caráter epidemiológico, ecológico, retrospectivo de abordagem quantitativa. O local de estudo da pesquisa foi no Brasil, abrangendo todas as cinco macrorregiões, utilizando os dados registrados no Registro Brasileiro de Transplantes nos anos de 2020 a 2024. A população abrangeu os totais registrados de doadores de órgãos registrados e pacientes em lista de espera para transplantes, sendo os critérios de inclusão doadores falecidos cujos órgãos foram efetivamente transplantados, potenciais doadores e pacientes em fila de espera para transplantes no Brasil entre os anos de 2020 e 2024; já os critérios de exclusão foram doadores de órgãos e/ou tecidos vivos e transplantes realizados em outros países. Durante este período, totalizaram-se 18.188 doações de órgãos, com um crescimento contínuo, especialmente a partir de 2022, no número de transplantes, exceto por uma leve queda ocorrida em 2021. No perfil dos doadores, houve um predomínio no sexo masculino (59,0%), na faixa etária de 50 a 64 anos (34,0%), grupo sanguíneo o tipo “O” (48,7%) e como causa do óbito o acidente vascular cerebral (52,2%). Ao longo dos anos, rim e fígado destacaram-se como os órgãos mais doados e também mais esperados na lista de espera de transplantes. Entre os anos do estudo, houve aumento no número de entrevistas familiares e de recusas familiares à doação, assim como o número de ingressantes e de mortalidade na lista de espera. Dentre todos os anos, a região Sudeste destacou-se como a principal responsável pelo maior número de doadores, acompanhada de disparidades regionais. Por fim, o número de transplantes tem apresentado aumento ao longo do período analisado, apesar da queda ocorrida em decorrência da pandemia do coronavírus; no entanto também se evidenciou disparidades geográficas que podem influenciar o desempenho do sistema de transplantes no país; além disso, constata-se a necessidade de maior divulgação do assunto nos serviços de saúde. A elevada recusa familiar e a desinformação populacional permanecem como barreiras às doações. Torna-se necessária a capacitação profissional, favorecendo uma abordagem familiar mais sensível. Campanhas educativas mostram-se imprescindíveis para ampliar a conscientização social.pt_BR
dc.subjectMorte Encefálica. Obtenção de Tecidos e Órgãos. Transplante de Órgãos.pt_BR
dc.titlePerfil clínico-epidemiológico dos doadores de órgãos efetivos no Brasil entre os anos de 2020 e 2024pt_BR
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